10.9.09

STAR CONTROL 2 - Retroanálise


Lançado em 1992 para o MS-DOS “STAR CONTROL 2” é hoje considerado um clássico na longa linha de CRPGs (Computer Role-Playing Games). Graças a uma liberdade e variedade que ainda hoje muitos RPGs invejam, o seu legado perpétua através do recente “Mass Effect” (para Xbox 360 e PC), pois quem os jogar certamente irá notar as semelhanças entre estes dois videojogos.

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RETROANÁLISE


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O ano é 2155, a humanidade aventurou-se no espaço, fez alianças com outras raças formando assim a “League of Free worlds” e lutou numa guerra sangrenta contra os Ur-quan e os seus planetas subservientes...e perdeu. Como castigo por terem desafiado os Ur-quan as raças aliadas foram exiladas para os seus planetas, fechadas dentro de escudos magnéticos impedido qualquer entrada ou saída.

Afastado de isto tudo está o nosso personagem, descendente de uma equipa de cientistas que se despenharam num planeta afastado da guerra, que por falta meios para saírem dali decidiram colonizar o mesmo.


Dentro desse planeta descobriram ruínas de uma antiga civilização mais avançada do que qualquer outra que eles conheciam. Com a tecnologia e os recursos disponíveis conseguiram construir uma nave capaz de os levar de volta para tentar libertar o planeta Terra.
Este jogo está divido em 3 secções.

Temos a secção no espaço, em que viajamos pelo universo (que mesmo pelos padrões de hoje pode ser considerado como enorme) com dezenas de sistemas para visitar e cada um deles com os seus planetas, luas e respectivas órbitas.

Quando chegamos a um planeta enviamos um pequeno “shuttle” para o explorar, recolhendo os seus minerais que podem ser usados para construir naves adicionais para a nossa frota, tendo ao mesmo tempo que proteger-nos de formas de vida rudimentares e hostis (contudo estas podem ser capturadas e usadas como moeda para comprarmos novas tecnologias a outras raças). O combate espacial decorre em tempo real, onde controlamos uma nave num duelo, como se tratasse de um jogo de arcadas - regra geral quanto maior a nave, maior o poder de fogo e a sua resistência, mas também será mais lenta, fácil de atingir e será difícil escapar à gravidade dos planetas na sua proximidade.


Nas nossas viagens teremos de contactar com outras civilizações e tentar convencê-los a juntarem-se a à nossa causa (que costuma consistir em fazer algumas missões até que estes finalmente se decidam a aliar connosco), no entanto e aplicando também a fórmula de muitos RPGs ocidentais, este jogo obriga-nos a fazer escolhas difíceis que terão um impacto sobre a forma os outros nos vêm ou nos tratam. Se não tiverem cuidado poderão tornar um potencial aliado num poderoso inimigo e não terão maneira de reverter os vossos erros. Isto cria também uma forte componente de 'replay value', pois teremos a curiosidade em reiniciar o jogo depois de o acabarmos, para podermos explorar outros meios que poderíamos ter usado para atingir os nossos fins.




Todo o diálogo do jogo é falado mas infelizmente os actores não são os melhores, a banda sonora é aceitável mas nada que impressione, já graficamente o jogo é muito semelhante as capacidades da Mega Drive (com a excepção deste ter 4 vezes mais cores).


Ainda hoje STAR CONTROL 2 é um dos meus RPGs favoritos e o melhor é que os seus criadores lançaram o jogo em open-source, por isso agora sacar o jogo é perfeitamente legal, deixo aqui um link para uma conversão Windows XP do videojogo.

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VIDEOJOGO


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STARCONTROL2






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