28.10.07

Noticias - Melhor plataforma

Após a votação para determinar qual a melhor plataforma de videojogos, houve um empate entre o PC486 e o AMIGA 500/1000 - ambos com 40% dos votos.

Fica então determinado que durante a próxima semana só vamos rever jogos destas plataformas.

Fiquem atentos e vivam a nostalgia todos os dias !

27.10.07

SUPER MARIO BROS - Retroanálise

Para muitos...o fenomenal dos clássicos ! !

Um dos jogos mais viciantes e deslumbrantes da NES/FAMICOM. Era simplesmente fantástico.
A nossa missão: salvar a princesa que está no castelo do malvado - mais um - Bowser. E prontos lá vamos nós a aventura.

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RETROANÁLISE


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A lógica do jogo era simples, chegar ao fim do nível - de preferência com alguns powerups - e apanhar o máximo de moedas possíveis (100 davam uma vida) . E no fim de cada secção do nível- eram 8 no total - enfrentarmos o Bowser, onde simplesmente temos de correr por baixo dele ou saltar por cima, tocarmos no machado e a ponte despedaçava-se e ele caí-a para o lago de lava.






Graficamente era muito bom para a época e o som ajudava a criar uma atmosfera - reparem como a música mudava nos níveis subterrâneos e nos subaquáticos ajudando a reforçar a mensagem do tipo de nível em que estávamos. A jogabilidade era intuitiva e simples, os controlos correspondiam ao que era necessário.

Outra vantagem é que podia ser jogado a dois, tendo o segundo jogador que esperar a sua vez e em invés do Mario tinha o irmão, o Luigi.

Pelo caminho vamos apanhando Powerups para nós ajudar a completar a nossa missão - um Cogumelo para duplicar o nosso tamanho e ter a capacidade de partir blocos, uma Flor para poderemos disparar bolas de fogo e uma Estrela para ficarmos invenciveis durante um período de tempo.


Os níveis tinham limites de tempo - findo o tempo, morríamos. Mas, afinal qual era a pressa?
Não era possível voltar atrás...Isso dava pequenos jinetes, porque as vezes ficávamos presos em certos locais do cenário e a única maneira de sairmos de lá era o suicido ou o reset da consola - ou seja, nenhuma das hipóteses era boa.

Depois de derrotarmos o Bowser no fim de cada secção 'surpreendentemente' lá aparecia uma 'pessoa cogumelo'' que nós informava que a princesa afinal estava noutro castelo...Lá tínhamos nós de ir completar outro nível e derrotar mais uma vez o Bowser e novamente...'Sorry Mario, but your princess is in another castle'...aí, que jinete ! E lá íamos nós a levar essa lenga, lenga até ao último nível...

Era possível encurtar a nossa viagem até ao último nível, escondido no jogo estavam algumas Warp zones, que serviam para saltarmos níveis - por exemplo, ir do nível 2 directamente para o 5.

Super Mario bros. determinou um novo tipo de videojogo, influenciando muitas 'cópias' do género em mais consolas - casos do Sonic, Alex kid, Mckids, Tiny Toons adventures, Kid Soccer...

Um bom jogo, ou melhor um excelente! Um dos mais populares (será que há alguém que não tenha recordação de pelo menos alguma imagem?). Quem teve a sorte de ter uma NES/FAMICOM deve ter jogado este jogo algumas centenas de vezes...E ainda hoje ficar com um pequeno sorriso só de pensar nele ou ficar com vontade de ligar a velha consola, agarrar um gamepad e ficar ali uns minutos infindáveis a jogar e a tentar acabar com o Bowser de vez !

9/10 - Som
10/10 - Jogabilidade
9/10 - Gráficos
9/10 - Valor Replay


Resumo: Jogabilidade, som e gráficos excelentes, pequenos jinetes mas que não prejudicam muito o videojogo.

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VÍDEO


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httpv://www.youtube.com/watch?v=JaLiNz0DKF4

19.10.07

Plataformas - ATARI ou 'TVGAME'- A pirataria e os clones



O ATARI 2600 foi uma das plataformas mais clonadas a serem importadas para Portugal (juntamente com a NES/FAMICOM). A massificação foi tanta, que muita gente ainda fala nos nomes das consolas piratas invés dos reais.

Pontos positivos

São conhecidas as versões 'TVGAME' do ATARI, com os seus 128/198/250 jogos embutidos. O que era bom, pois era bastante satisfatório gastar apenas uns trocos e virmos para casa apinhados de diversos jogos numa só consola. Estes apesar de pirateados eram bastantes bons e em termos de qualidade condiziam com as condições do hardware do nosso 'TVGAME'.

Pontos negativos

Como era um clone os materiais que o componham eram bastante frágeis e podiam-se partir facilmente - especialmente os joysticks e as pontas da consola.

Curiosidades

Grande parte dos jogos não tinha titulo, por isso inventavam-se os nomes quando os queiramos descrever, alguns era bastante obvio do que se tratava - casos do Superman, Spiderman, Karaté, Space invanders...Enquanto outros era mais difícil e passavam a ser chamados através da descrição precisa mas simples - 'aquele das naves com asteroides', ' o da galinha na estrada', 'jogo das escondidas'...

Muita pouca gente descobriu que nestas consolas podiam ser utilizados cassetes/cartridges para por outros jogos...Nem desconfiava para o que era aquela ranhura no topo do 'TVGAME'...Mas por outro lado, não havia muitas cassetes/cartridges disponíveis no mercado...

Conclusão

O 'TVGAME' era uma versão pirata,mas, e depois? O que importa é que era divertido jogar aqueles jogos todos e ficar ali fascinado a ver a festa do pixel a que se chamava 'videojogos'. Se não fosse por ele, muitos de nós não poderíamos ter tido a oportunidade de desfrutar a baixo custo alguns videojogos clássicos.

18.10.07

EURO 96 - Retroanalise



O Euro 96 foi o jogo oficial da competição com o mesmo nome. Utiliza quase a mesma linha do seu irmão mais velho, o Actua Soccer - que tinha destroçado o Fifa 96 - mas com algumas melhorias. É também dos primeiros jogos onde podemos jogar com a selecção Portuguesa oficial para o torneio (estão presentes os convocados pelo então seleccionador nacional).


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RETROANÁLISE

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Realça-se de imediato a novidade dos comentários estarem em Português (por José Perstelo), uma autentica pérola para a época! Afinal, era um privilegio não só puder contar com a selecção nacional mas também com comentários na língua Portuguesa.

A jogabilidade era boa e bastante intuitiva. Era possível só com um botão executar uma série de movimentos - quando estávamos perto da linha de fundo o nosso cursor mudava para um quadrado o que indicava ser possível um cruzamento, ou dentro da área se o nosso jogador tivesse uma estrela significava que estava disponível para um remate acrobático. Também podíamos correr com a bola e fazer fintas de corpo.



Tinha de haver uma necessária gestão no plantel, porque os jogadores cansavam-se de jogo para jogo. Isso acrescia mais realismo á jogabilidade, logo na segunda jornada do torneio já tínhamos de substituir alguns dos titulares e repensarmos a nossa forma de jogar.

Os gráficos eram excelentes, dos melhores 3D daquela época, muito realistas - com direito a animações de alguns lances e até ao visor do estádio. Era possível também ver as distinções entre a cor de pele dos jogadores e o tipo de cabelo (tamanho e cor). Nota positiva igualmente para as diversas câmaras disponíveis para durante o jogo ou nas repetições.




As balizas eram do tamanho das de futebol 5 e isso ajudava a que fosse muito difícil marcar golos, e para piorar, os guardas redes eram muito bons e quase era impossível deixarem passar uma bola para o ninho - Aí, que jinetes... Uma das técnicas que me recordo para marcar golo: quando se estava isolado frente ao guarda redes, invés de rematarmos, carregávamos na tecla de passe e ele não se mexia porque o CPU não identificava como remate, sendo assim a bola lá ia, devagar..Mas para o ninho!

Quanto ao som, não existem quase nenhuns comentários com a frase 'GOLO', quando marcávamos era mais comum ouvir 'Um toque de génio' ou 'Esta já lá está'. Uma pequena grande falha. O som do público também se tornava monótono e cansativo.


Quando jogávamos com a 'selecção Portuguesa' e tínhamos o jogador 'Cadete' o comentário que se ouvia sempre que ele tocava na bola era 'Paulo Alves'. Julgo ser por o 'Cadete' ter sido chamado a última da hora e estavam todos a espera que o convocado fosse o 'Paulo Alves' e não houve tempo para gravar novas vozes para o jogo.

A selecção da 'República Checa' (finalista do torneio) era a segunda mais fraca do jogo, sendo a mais forte a 'Alemanha'.

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O Euro 96 foi certamente um jogo com alguma nostalgia, era bom jogar e perder horas sozinhos ou com amigos (até quatro jogadores em simultâneo) a tentar acabar o torneio ou simplesmente a jogarmos particulares.

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PONTUAÇÃO FINAL

8/10 - Som
8/10 - Jogabilidade

9/10 - Gráficos

7/10 - Valor Replay


Resumo: Um bom jogo mas com pequenos pormenores desconcertantes.

15.10.07

GOLDEN AXE - Retroanálise

Mais um fantástico do início da década de 90, um jogo mítico!!

Um jogo onde poderíamos escolher uma de três personagens, o baixote do machado (0 duende), o tipico macho man de qualquer história de tanguinha azul (o homem) e a "Xena, a princesa guerreira" com os seus longos cabelos ao vento ( a mulher), eheheh. Cada personagem possuí uma arma e uma magia especial que permite o aniquilamento dos seus opositores!


Um jogo repleto de acção de inicio ao fim, com muitas personagens q vão aparecendo ao longo dos níveis... um jogo realmente muito bom, com gráfico excelentes para a época, qualidade sonora... a loucura, com o moderníssimo sound speaker, eheheh!

Jogabilidade bastante aceitável, nem muito fácil nem impossível, capáz de atrair a nossa atenção umas horitas em que " O objectivo é lutar contra o mal que quer tomar conta do mundo". muahahaaaa

É um verdadeiro clássico, daqueles que jogamos vezes sem conta.


6/10 - Som
8/10 - Jogabilidade
8/10 - Gráficos
8/10 - Valor Replay

Resumo: Gráficos bons, jogabilidade boa, porém o som é algo distorcido e pouco explorado.Mais info :

httpv://www.youtube.com/watch?v=qEkGMpsz7Ok

SENSIBLE WORLD OF SOCCER - Retroanálise


Foi na era de 90 que nasceu aquele que para muitos foi o melhor jogo de futebol durante cerca de uma década,podendo ser jogado em várias máquinas como o Atari,PC e claro o grande AMIGA.

 Com um estilo a fazer lembrar o Kick Off este Sensible fez as maravilhas de muita boa gente que passava dias e dias a fazer grandes jogatanas contra os amigos,caso não tivessem amigos ou estivessem fartos de lhes ganhar tinham ao seu dispor o modo "career" que podia ser jogado durante 20 épocas e tendo ao nosso dispor milhares de equipas de todo o mundo,incluindo várias divisões de alguns paises e milhões de jogadores,tudo com nomes bem escritos,nada da fantochada que se vê hoje em dia em alguns jogos de futebol.
Quanto a jogabilidade nada a comentar,era simplesmente do melhor que se podia encontrar,gráficos que para a época eram muito bons e um som que ainda faz muita inveja a jogos actuais,enfim,palavras para que,foi sem dúvida o melhor jogo de futebol da época e que devia servir de exemplo aos jogos de hoje.


Recentemente foi feita uma tentativa de fazer renascer o mito mas nem vale a pena comentar,lamentável.
Só para que fiquem a saber tudo isto foi escrito com uma lágrima no canto do olho,que saudades desses tempos...

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PONTUAÇÃO FINAL
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9/10 - Som
10/10 - Jogabilidade
8/10 - Gráficos
10/10 - Valor Replay


Resumo: Som, jogabilidade, estatísticas de jogadores/clubes e valor replay excelente, gráficos aceitáveis.

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Retroanálise em vídeo
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Plataformas - O ZX Spectrum - LOAD "" ENTER


Quem não tem saudades deste menu ou chorar só de ver as cassetes ?

O ZX Spectrum da Sinclar foi um dos primeiros computadores a chegar a Portugal sobre o titulo de multi plataforma - editor de texto, calculadora, jogos e programação.

Existiam duas versões que foram distribuídas em Portugal, a 48K e a 128K. As grandes diferenças, além da capacidade de processamento era o facto de para o 48K ser necessário um leitor de cassetes em separado, mas para o 128K este já estava embutido.

Para podermos desfrutar de um simples jogo tínhamos de por uma cassete no leitor e escrever 'as palavras mágicas': load "" e carregar no ENTER. E depois, esperar, esperar, esperar e novamente...Esperar, durante 10/15/20/30 minutos enquanto o jogo fazia loading.

Sem esquecer que durante este processo havia o risco de o loading falhar. E nesse caso só restava afinar o leitor de cassetes...E repetir todo o processo mágico novamente.Uma geração de afinadores de cassetes de alta precisão nascia assim para o mundo...

Era especialmente frustrante chegar a meio do loading e ver a mensagem data error a aparecer no ecrã...Que fonte de jinetes aqueles pequeno leitor criava...Mas no fim, valia a pena.

14.10.07

TEENAGE MUTANT HERO TURTLES - Retroanálise


Em fins da década de 80 e princípios da de 90, a loucura das Tartarugas Ninja chegava (finalmente) as plataformas de videojogos.
Foram várias as conversões feitas para as diferentes plataformas. A que vou rever é a versão disponível para NES.
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RETROANÁLISE
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O jogo em termos de enredo leva-nos aos esgotos de Manhattan para mais uma vez derrotarmos a maldade do Shredder -ai, tão malvado que ele era - e a sua incrível panóplia de cúmplices.
Temos a nossa disposição as 4 tartarugas, cada uma com a sua especialidade - devido ao tipo de arma que possuíam. As melhores eram o Leonardo e o Donatello por terem as armas com maior alcance, enquanto que com o Rafael e Miguel Ângelo...Esqueçam, mais vale nem lá estarem, de tão inúteis que são com as suas armas de cácá, no máximo conseguem prolongar o nosso jogo com muito sofrimento.

Uma das grandes inovações era a possibilidade de podermos trocar de tartaruga ao longo do jogo em tempo real, o que era bastante útil, porque se tivéssemos a ficar sem energia, podíamos escolher outra e continuarmos a jogar até conseguirmos encontrar uma forma de lhe reabastecer a energia novamente.
As animações com a qual somos brindados após a conclusão de cada nível são das melhores produzidas para a NES. Nada de maçador, simples e directo e suficientemente boas para compreendermos a trama do enredo.
A jogabilidade é boa, os efeitos sonoros adequados - excepção para o 'bip' ensurdecedor de quando estamos quase sem energia... Aí, como isso me dava cabo da cabeça, ficava cheio de jinetes em frente á TV...
Em termos de gráficos eram bastante equilibrados para uma consola de 8bits.


O pormenor que se destaca com mais facilidade é a escolha dos inimigos...começa bem com inimigos patentes em grande parte dos merchandising das Tartarugas - Foot clan ninjas e os ratos do Baxter Stockman - e depois passa estupidamente para inimigos que eu nunca vi... o homem fogo, uns sapos num fato, raias voadoras...Enfim, um sem número de inimigos no mínimo, bizarros.
O jogo a partir de um certo ponto torna-se demasiado difícil... Quem jogou jamais, se pudera esquecer do nível subaquático com temporizador - nível 2 -, dos saltos e labirintos nos edifícios - nível 3 -, das plataformas cheias (ou melhor apinhadas) de inimigos desperados por nos aviarem -dos níveis 4 e 5. E sem esquecer que após começarmos um novo nível continuamos com a mesma energia com que tínhamos acabado o anterior... Este jogo dava-me realmente uns jinetes ! Aí...

Desafio qualquer pessoa a tentar acabar o jogo sem utilizares os 'continues' (que são apenas 2) e sem o recurso a batotas... Eu, nunca consegui.Uma verdadeira missão para uma Tartaruga Ninja!

Curiosamente, devido a censura do jogo em Inglaterra, a versão que chegou a Portugal foi a censurada. Invés de temos as Teenage Mutant NINJA Turtles, tinhamos as Teenage Mutant HERO Turtles. Tudo isto, porque o termo NINJA podia ser encarado como 'muito violento'...Enfim, eu nunca vi ninguém que quisesse andar a porrada ou tivesses pensamentos violentos só de pensar na palavra NINJA...


O Teenage Mutant HERO Turtles era um bom jogo, tinha os nossos heróis de infância, diversidade de níveis, e acima de tudo entretinha-nos. Um bom jogo naquela época que ainda hoje consegue por um sorriso nas nossas caras, enquanto ouvimos na nossa cabeça nostalgicamente a música das tartarugas...teenage mutant hero turtles, heros on the half shell, turtle power ! !

8/10 - Som
8/10 - Jogabilidade
9/10 - Gráficos
8/10 - Valor Replay


Resumo:Jogabilidade interessante, som e gráficos adequados, porém a escolha de inimigos fora do contexto TMNT e a dificuldade são os mais graves atenuantes.
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RETROANÁLISE EM VÍDEO
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TEENAGE MUTANT HERO TURTLES - Retroanalise


Em fins da década de 80 e princípios da de 90, a loucura das Tartarugas Ninja chegava (finalmente) as plataformas de videojogos.

LOADING

Foram várias as conversões feitas para as diferentes plataformas. A que vou rever é a versão disponível para NES.

O jogo em termos de enredo leva-nos aos esgotos de Manhattan para mais uma vez derrotarmos a maldade do Shredder -ai, tão malvado que ele era - e a sua incrível panóplia de cúmplices.

RETTROANALISE:

Temos a nossa disposição as 4 tartarugas, cada uma com a sua especialidade - devido ao tipo de arma que possuíam. As melhores eram o Leonardo e o Donatello por terem as armas com maior alcance, enquanto que com o Rafael e Miguel Ângelo...Esqueçam, mais vale nem lá estarem, de tão inúteis que são com as suas armas de cácá, no máximo conseguem prolongar o nosso jogo com muito sofrimento.

Uma das grandes inovações era a possibilidade de podermos trocar de tartaruga ao longo do jogo em tempo real, o que era bastante útil, porque se tivéssemos a ficar sem energia, podíamos escolher outra e continuarmos a jogar até conseguirmos encontrar uma forma de lhe reabastecer a energia novamente.

As animações com a qual somos brindados após a conclusão de cada nível são das melhores produzidas para a NES. Nada de maçador, simples e directo e suficientemente boas para compreendermos a trama do enredo.

A jogabilidade é boa, os efeitos sonoros adequados - excepção para o 'bip' ensurdecedor de quando estamos quase sem energia... Aí, como isso me dava cabo da cabeça, ficava cheio de jinetes em frente á TV...
Em termos de gráficos eram bastante equilibrados para uma consola de 8bits.

JINETES


O pormenor que se destaca com mais facilidade é a escolha dos inimigos...começa bem com inimigos patentes em grande parte dos merchandising das Tartarugas - Foot clan ninjas e os ratos do Baxter Stockman - e depois passa estupidamente para inimigos que eu nunca vi... o homem fogo, uns sapos num fato, raias voadoras...Enfim, um sem número de inimigos no mínimo, bizarros.

O jogo a partir de um certo ponto torna-se demasiado difícil... Quem jogou jamais, se pudera esquecer do nível subaquático com temporizador - nível 2 -, dos saltos e labirintos nos edifícios - nível 3 -, das plataformas cheias (ou melhor apinhadas) de inimigos desperados por nos aviarem -dos níveis 4 e 5. E sem esquecer que após começarmos um novo nível continuamos com a mesma energia com que tínhamos acabado o anterior... Este jogo dava-me realmente uns jinetes ! Aí...

Desafio qualquer pessoa a tentar acabar o jogo sem utilizares os 'continues' (que são apenas 2) e sem o recurso a batotas... Eu, nunca consegui.Uma verdadeira missão para uma Tartaruga Ninja!

Curiosidade


Devido a censura do jogo em Inglaterra, a versão que chegou a Portugal foi a censurada. Invés de temos as Teenage Mutant NINJA Turtles, tinhamos as Teenage Mutant HERO Turtles. Tudo isto, porque o termo NINJA podia ser encarado como 'muito violento'...Enfim, eu nunca vi ninguém que quisesse andar a porrada ou tivesses pensamentos violentos só de pensar na palavra NINJA...

CONCLUSÃO

O Teenage Mutant HERO Turtles era um bom jogo, tinha os nossos heróis de infância, diversidade de níveis, e acima de tudo entretinha-nos. Um bom jogo naquela época que ainda hoje consegue por um sorriso nas nossas caras, enquanto ouvimos na nossa cabeça nostalgicamente a música das tartarugas...teenage mutant hero turtles, heros on the half shell, turtle power ! !

PONTUAÇÃO FINAL

8/10 - Som
8/10 - Jogabilidade
9/10 - Gráficos
8/10 - Valor Replay

Resumo:Jogabilidade interessante, som e gráficos adequados, porém a escolha de inimigos fora do contexto TMNT e a dificuldade são os mais graves atenuantes.Mais info em osvelhostemposTV.







12.10.07

NINTENDO WORLD CUP - Retroanálise


Se possuisem uma Nintendo NES e quisessem jogar um jogo de futebol, podiam ir a uma loja e adquirir o NINTENDO WORLD CUP. Aliás, só podiam comprar este, porque não havia mais jogos da temática de futebol. Ou era este ou nada...


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RETROANÁLISE


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Primeiro somos enganados pela capa, parece uma coisa séria, até faz lembrar a capa do Kick Off ou do Itália 90. Mas não, o jogo leva-nos a uma perspectiva humoristica perante o futebol, os bonecos tem grandes cabeças, não há faltas, não há fora de jogos, só temos 5 jogadores, basicamente, é pontapé para a frente e porrada na outra equipa quando estamos a defender.

O jogo como é de 1989/1990 as equipas a escolher são as que participaram no Mundial Italia 90. Por isso, nada de Selecção Portuguesa ! Enfim, nada de novo, porque em grande parte da maioria dos jogos de futebol, Portugal não era uma hipótese, éramos sempre 'obrigados' a ter uma 'selecção de estimação' com a qual jogávamos nestes jogos.

Quanto ao jogo em si,de uma maneira geral a jogabilidade é fácil, os gráficos são simpáticos e o som agradável.

Como grande particularidade temos direito a 10 pontapés especiais (quase sempre de bicicleta) que são uma mistura com o Tsubasa. Cada equipa tem um diferente - alguns bastantes inúteis - e cabe a nós utilizáramos como bem queremos.

Agora estejam prontos para se fizerem o jogo sozinhos a adormecerem pelo caminho, o jogo torna-se tão fácil que somos confrontados com uma monotonia desgraçável. Ai, que se me dá um jinete quando fazia este jogo sozinho...Felizmente há passwords e podemos continuar noutro dia.

A outra hipótese é convidarmos um ou até três amigos (sim, era dos poucos jogos que dava para 4 jogadores) para aviarmos neles com a particularidade de podermos escolher o tipo de campo em que jogamos - o de gelo e de pedras são os mais populares, o primeiro porque derrapávamos para fora do campo sempre que fazíamos um carrinho e o segundo porque podíamos tropeçar nas pedras e ficar inconscientes.

Em geral o jogo era no mínimo capaz dos nos entreter durante uns tempos, a única desvantagem é que era mesmo o único jogo de futebol para a NES, não podíamos jogar a mesmo mais nada! Mas porque? Ó porque? Deixem-me jogar, eu só quero que me deixem jogar...

8/10 - Som
8/10 - Jogabilidade

9/10 - Gráficos

8/10 - Valor Replay


Resumo: Bom jogo, efeitos sonoros e possibilidade de Multi jogador divertida, porém pode se tornar aborrecido em modo de single player.

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RETROANÁLISE EM VÍDEO


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httpv://www.youtube.com/watch?v=GK3R3Xa9r2M

11.10.07

Eis os verdadeiros Velhos


São estes os velhos. Máquinas de jogar, algumas das primeiras a chegar a Portugal. Bastante populares na geração que se recorda dos anos 80 e princípios de 90.

Todas as plataformas e respectivos jogos que iremos rever/testar serão aquelas que fizeram parte dos anos 80 e 90. Essencialmente (salvo raras excepções) abordaremos as seguintes :
  1. Commodore AMIGA 500/1000
  2. Nintendo NES/FAMICOM
  3. PC - 286/386
  4. Zx Spectrum 48K/128K