28.8.09

GHOSTBUSTERS Serie - RETROANALISE

GHOSTBUSTERS


Ghostbusters, assim como todo o franchising adveio dos dois filmes que foram um grande sucesso e uma grande influência na nossa infância, tanto assim é, que os recentes videojogos da PS2, PS3 e Xbox estão a ser um sucesso.


Mas porque será que com um franchising de grande sucesso, foram precisos quase 20 anos para fazerem um videojogo decente?



RETROANALISE


O primeiro videojogo que joguei dos Ghostbusters foi no MSX há quase 20 anos atrás (nessa altura ainda me davam um joystick desligado para a mão e eu pensava que estava a passar de nível).


A história deste videojogo já quase toda a gente deve conhecer, jogamos com um logótipo e andamos pela cidade à procura duma casa com fantasmas. Cada espectro que caçamos rende-nos dinheiro (nesta versão não percebi o porquê de às vezes ganhamos mais dinheiro, outras vezes menos, penso que deve ser um número aleatório).


Os "dinheiros" que ganhamos servem para depois pagarmos os estragos feitos pelo "Marshmallow Man". Mas a questão é...Porquê é que os Ghostbusters têm que pagar os estragos? Não sei, mas eles gostaram tanto da ideia, que a repetiram no Atari, na Nintendo, no Spectrum, na Master System … Agora que penso nisso, o videojogo nem é grande coisa, como é que foi lançado em tantos sistemas? A versão da Nintendo tem particularidade (impressionante) de ser mais chata, a única vantagem em relação ao MSX é o facto de ser mais fácil caçar fantasmas.


Para quem realmente quiser experimentar este videojogo, é melhor optar pela versão da Master System, essa sim, vale a pena, tem mais cor, melhor qualidade gráfica e jogabilidade, ampla variedade de fantasmas e no fim temos que enfrentar o Gozer.


A Mega-Drive optou por um jogo bem diferente. Nunca joguei a versão da Mega-Drive, mas o que dizer dum videojogo em que os Ghostbusters andam como se já estivessem todos borrados de medo?


Também nunca percebi o porquê que todos os videojogos, deixarem o "Winston" de fora, é certo que ele não aparece desde o inicio do filme, mas não deixa de ser um Ghostbuster... Mas, bem vistas as coisas, por um lado, se calhar "Ernie Hudson", não se importou nada de ter ficado de fora destes "brilhantes" videojogos da época.


Como um mal nunca vem só, a Nintendo lançou um segundo videojogo referente a sequela cinemática. Se dum bom filme, não conseguiram fazer "qualquer coisa aceitável", é de esperar que de um filme não tão "satisfatório", o videojogo também não seja grande coisa. Foi mais ou menos isso que aconteceu, o segundo jogo tem a vantagem de ter mais interactividade, pelo menos desta vez podemos jogar com os Ghostbusters invés de um logótipo, mas, infelizmente os níveis são todos muito semelhantes.


Um pormenor perfeitamente inútil é o facto de o "Vigo" fazer uma imitação do Elvis, é caso para perguntar, que substancias duvidosas andavam os criadores deste jogo a fumar?


Usando a velha máxima, não há duas sem três, a Nintendo voltou a lançar um videojogo dos Ghostbusters: ”The New Ghostbusters II”. Alguém deve ter pensado que um videojogo não era suficiente mau, então criaram dois jogos para representar o mesmo filme, e o resultado foi… Provavelmente um dos melhores jogos da serie. Na minha opinião, se não fossem os recentes videojogos, este se calhar ainda seria o melhor de todos.

Para quem gosta de retrogaming, aconselho a experimentar este. Finalmente incluíram os 4 Ghostbuster, ao menos desta vez podemos jogar com o "Winston". Nesta versão, até com o "Louis" podemos jogar. Quem se lembra dele como um Ghostbuster? Aliás, quem se lembra do "Louis" sequer?


A qualidade gráfica é bastante aceitável para a época. A nível de som, tem algumas músicas do filme, o que torna o videojogo mais interessante. Aparecem vários fantasmas presentes na película, como os Scalary Brothers na cena do tribunal. E tem inclusive, um nível no comboio fantasma, um na lama e no fim, temos que derrotar o "Vigo" (ao menos neste jogo ele não faz imitação do Elvis).


Também tem alguns aspectos negativos: o efeito sonoro de quando morremos, parece reciclado do Pacman e infelizmente, o videojogo tem alguns fantasmas que nada têm a ver com o filme. Resumidamente, este jogo foi muito bom para época, a Nintendo com os seus 8bits conseguiu fazer uma versão melhor do que a Mega-Drive com 16 bits.




PONTUAÇÃO FINAL


Nota Final: 8/10



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Por António

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