O Euro 96 foi o jogo oficial da competição com o mesmo nome. Utiliza quase a mesma linha do seu irmão mais velho, o Actua Soccer - que tinha destroçado o Fifa 96 - mas com algumas melhorias. É também dos primeiros jogos onde podemos jogar com a selecção Portuguesa oficial para o torneio (estão presentes os convocados pelo então seleccionador nacional).
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RETROANÁLISE
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Realça-se de imediato a novidade dos comentários estarem em Português (por José Perstelo), uma autentica pérola para a época! Afinal, era um privilegio não só puder contar com a selecção nacional mas também com comentários na língua Portuguesa.
A jogabilidade era boa e bastante intuitiva. Era possível só com um botão executar uma série de movimentos - quando estávamos perto da linha de fundo o nosso cursor mudava para um quadrado o que indicava ser possível um cruzamento, ou dentro da área se o nosso jogador tivesse uma estrela significava que estava disponível para um remate acrobático. Também podíamos correr com a bola e fazer fintas de corpo.
Tinha de haver uma necessária gestão no plantel, porque os jogadores cansavam-se de jogo para jogo. Isso acrescia mais realismo á jogabilidade, logo na segunda jornada do torneio já tínhamos de substituir alguns dos titulares e repensarmos a nossa forma de jogar.
Os gráficos eram excelentes, dos melhores 3D daquela época, muito realistas - com direito a animações de alguns lances e até ao visor do estádio. Era possível também ver as distinções entre a cor de pele dos jogadores e o tipo de cabelo (tamanho e cor). Nota positiva igualmente para as diversas câmaras disponíveis para durante o jogo ou nas repetições.
Os gráficos eram excelentes, dos melhores 3D daquela época, muito realistas - com direito a animações de alguns lances e até ao visor do estádio. Era possível também ver as distinções entre a cor de pele dos jogadores e o tipo de cabelo (tamanho e cor). Nota positiva igualmente para as diversas câmaras disponíveis para durante o jogo ou nas repetições.
As balizas eram do tamanho das de futebol 5 e isso ajudava a que fosse muito difícil marcar golos, e para piorar, os guardas redes eram muito bons e quase era impossível deixarem passar uma bola para o ninho - Aí, que jinetes... Uma das técnicas que me recordo para marcar golo: quando se estava isolado frente ao guarda redes, invés de rematarmos, carregávamos na tecla de passe e ele não se mexia porque o CPU não identificava como remate, sendo assim a bola lá ia, devagar..Mas para o ninho!
Quanto ao som, não existem quase nenhuns comentários com a frase 'GOLO', quando marcávamos era mais comum ouvir 'Um toque de génio' ou 'Esta já lá está'. Uma pequena grande falha. O som do público também se tornava monótono e cansativo.
Quanto ao som, não existem quase nenhuns comentários com a frase 'GOLO', quando marcávamos era mais comum ouvir 'Um toque de génio' ou 'Esta já lá está'. Uma pequena grande falha. O som do público também se tornava monótono e cansativo.
Quando jogávamos com a 'selecção Portuguesa' e tínhamos o jogador 'Cadete' o comentário que se ouvia sempre que ele tocava na bola era 'Paulo Alves'. Julgo ser por o 'Cadete' ter sido chamado a última da hora e estavam todos a espera que o convocado fosse o 'Paulo Alves' e não houve tempo para gravar novas vozes para o jogo.
A selecção da 'República Checa' (finalista do torneio) era a segunda mais fraca do jogo, sendo a mais forte a 'Alemanha'.
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A selecção da 'República Checa' (finalista do torneio) era a segunda mais fraca do jogo, sendo a mais forte a 'Alemanha'.
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O Euro 96 foi certamente um jogo com alguma nostalgia, era bom jogar e perder horas sozinhos ou com amigos (até quatro jogadores em simultâneo) a tentar acabar o torneio ou simplesmente a jogarmos particulares.
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PONTUAÇÃO FINAL
8/10 - Som
8/10 - Jogabilidade
9/10 - Gráficos
7/10 - Valor Replay
Resumo: Um bom jogo mas com pequenos pormenores desconcertantes.
1 comentário:
Que bem lembrado. O euro96 era realmente um regalo, além dos comentários em português e da boa jogabilidade, tinha ainda uns menus muito clean e bonitos. Mas era algo limitado nos modos de jogo. Também era uma pena as celebrações serem tão medíocres (o capitão levantava a taça num ecrã, se bem me recordo).Quanto a marcar golos realmente o guarda-redes parecia ter um certo magnetismo com a bola e as balizas eram francamente pequenas. Na altura descobri que era muito fácil marcar golos se, fora da área, se usassem as marcas do corte da relva para, ligeiramente descaido para o lado, rematar à baliza. A bola saia em arco e era frequente ser golo. Difícil mesmo eram os penaltis, sobretudo nas fases mais avançadas do jogo. De resto, nunca mais vi repetido aquele método de marcar grandes penalidades.
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