13.5.10

Castlevania BloodLines - Retroanálise [c/vídeo]


Este episódio de Castlevania passa-se em 1917, no fim da 1º Guerra Mundial, altura em que a Europa está mergulha no caos e completamente devastada.

Esta é a altura em que Drolta Tzuentes, uma feiticeira iniciante, decide tentar um ritual no Castelo da Transilvânia acabando inadvertidamente por invocar a condessa Elizabeth Bartley, sobrinha de Drácula outrora condenada por vampirismo. Com sede de vingança, Elizabeth decide invocar o príncipe das trevas de forma a iniciar uma nova era de trevas sobre o mundo.

É então que dois caçadores de vampiros, John Morris, descendente de Quincey Morris (o caçador de vampiros da novela de Bram Stoker, Drácula) e Eric Lecarde, herdeiro da lança de Alucard (o filho de Drácula e herói do jogo Castlevania Symphony of the Night) decidem viajar pela Europa para destruir a condessa e impedir a ressurreição de Drácula.

Gráficos 6-10

Não é do melhor já visto na Mega Drive, muito devido á pobre paleta de cores oferecida por esta consola, no entanto os efeitos de reflexo (Templo de Atlantis) e de distorção (Torre de Pisa) colmatam algum desleixo a nível gráfico.

Musica 8-10

Excelente trabalho de Michiru Yamane (o compositor de Symphony of the Night), com músicas bem coerentes com os níveis. A qualidade é a permitida pelo chip de som FM da Mega Drive.

Efeitos especiais estridentes e brutos, alguns já vistos noutros jogos da Konami nesta consola (Contra Hard Corps ou Rocket Knight).

Jogabilidade 6-10

Cada personagem possui ataques e movimentos que influenciam a rota ao longo dos níveis. Por exemplo, John consegue atravessar abismos com o chicote e Eric consegue usar a lança para impulsionar o seu corpo, desta forma quando chegamos ao fim com uma personagem vamos querer também chegar com a outra só para vermos as diferentes áreas que se pode aceder com ela.

Veredicto 7-10

Apesar de não ser um dos jogos mais vistosos para a Mega Drive, é sem dúvida um dos mais viciantes da saga trazendo algumas novidades em relação aos seus antecessores. Um modo Hard apenas desbloqueado depois de chegar ao fim em normal e diferentes percursos consoante a personagem aumentam a longevidade. A atmosfera “dark” confere o toque de Midas nesta, que é a estreia da saga Castlevania na consola da Sega.

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RETROANÁLISE EM VÍDEO

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